Frankly, My Dear, I Give A Dam! by Margarida
Cresci
a ler Disney e Marvel e revistas semelhantes em português do Brasil. Sei,
também, que a adaptação do Homem-Aranha brasileiro para o nosso português
tirou-lhe a piada toda. (…)
Este
ano, entra em vigor o novo acordo ortográfico. (…)
Há
32 anos, ensinaram-me a escrever em português de Portugal, não em português do
Brasil. Não sou linguista, historiadora, escritora, mas a minha Língua é a
minha identidade, é a Língua do meu País, única, que me permite afirmar “sou
portuguesa”. A minha língua, sem sotaque, não é alegre, não é cantante. E
depois?
Eu
sou portuguesa, com orgulho, e neste blogue a única certeza que tenho é que
continuarei a escrever como sempre escrevi.
É Um Fato Que Nem
Todos Cumpriram O Pato by
Neko-Chan
A
Língua Portuguesa, já por si difícil de estudar, tem por país uma grafia um
pouco díspar. Para torná-la um pouco mais universal, os países falantes em
Português decidiram criar um Acordo Ortográfico. Claro que Portugal, como país
“proguessista” que é, foi o primeiro a adotá-lo. Já seguiu Cabo Verde e o
Brasil. Eu, no início, reclamei feito Velho do Restelo. Porque tinha de mudar a
forma como escrevia, porque era um ataque ao Português de Portugal. Mas não é
assim tão difícil. Claro que sempre falei “pacto” e “facto” e não parece que
Egito seja da mesma família de egípcio. São umas moléstias, mas quem não as
tem!? Se não fosse o Acordo Ortográfico de 1911, ainda escreveríamos assim: “É
prohibido collocar cartazes e annuncios em todo o edificio d'esta ordem.” Pode
ser que assim haja melhor notas a Português.
Não percebo esta coisa de acordo lolo Oi
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