sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Aventuras Na Farmácia XXIV - Banha Da Cobra



Qual é esta obsessão de dar aquilo que o médico passou desta exata marca quando apenas está escrita a substância?

Ou então porque é que tenho que dar a marca que o médico escreveu já não sei onde e que começa com a letra X quando nenhum original começa por essa letra? Neste caso, há um B, um M, um S e um V.

Ou "Eu quero este medicamento porque a minha amiga queixa-se do mesmo que eu e isto está a ajudar.".
"Mas diga-me exatamente qual o problema para ver se é mesmo desse que precisa?".
"Eu quero este."
(nesse caso, como o medicamento não é passível de causar grandes estragos, eu dispenso).

Parece que eu quero vender banha da cobra. Farmacêutico em Lisboa vs Farmacêutico no Alentejo: Dispensador de Caixinhas vs Profissional de Saúde, segundo me contou a minha colega que já trabalhou em terras alentejanas.

6 comentários:

  1. Num país de ignorantes, deves ter tantas histórias lolololololol

    Este país está de bradar aos céus

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    1. Eu confio nos profissionais de cada área. Se eu não me consigo tratar, eu vou ao médico. Se o meu sapato ficar roto, vai ao sapateiro. Se a meia tem um buraco, vou à minha mãe.

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  2. Vende o que podes, e vende o que pedem, e o que não podes, temos pena.

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  3. Sabes que o farmaceutico Aqui no Campo só não te vende do mais caro se não tiver. Compreendo essas reticencias às vezes...

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    1. Sou um profissional de saúde e um vendedor. Mas o que eu tento que leve a mais é para curar mais depressa e melhor, só isso.

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